Sintufs reivindica posicionamento da UFS sobre acelerações de carreira

Na manhã desta quarta-feira (07), o Sintufs se reuniu com o pró-reitor de Gestão de Pessoas da UFS, Jailton Costa, para tratar da urgência de um posicionamento institucional sobre a implementação das acelerações de carreira dos/as TAEs, conforme prevê o acordo de greve firmado com o governo federal em 2024.

Durante o encontro, o pró-reitor informou que participará ainda hoje de uma reunião, uma convocada de extraordinariamente, do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Gestão de Pessoas (Forgepe), com pauta exclusiva sobre o tema. Segundo Jailton, a expectativa é de que, ao fim da reunião, a Universidade Federal de Sergipe publique um comunicado oficial sobre o assunto.

O Sintufs reiterou a importância de que a UFS se posicione de forma favorável à aceleração, em sintonia com o que já está sendo feito por diversas Instituições Federais de Ensino (IFEs) no país. 

A categoria espera que o Forgepe adote uma posição unificada em apoio à implementação imediata da medida, seguindo as orientações já estabelecidas pela Comissão Nacional de Supervisão da Carreira (CNSC). A normativa construída pela CNSC define os parâmetros para aplicação da aceleração, inclusive no sistema de folha de pagamento do governo federal.

A mobilização ganha força com o exemplo de institutos federais que já anunciaram a concessão das acelerações, a exemplo do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul), Instituto Federal do Sul de Minas (IFSULDEMINAS), Instituto Federal do Tocantins (IFTO) e Instituto Federal Baiano (IFBaiano).

O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) também se reuniu nesta quarta-feira, às 11h, e deve referendar o posicionamento do Forgepe no âmbito dos institutos federais. A tendência é que esse movimento de adesão se amplie para as universidades, fortalecendo a pressão sobre o MGI para regulamentar de forma definitiva a aceleração de carreira dos TAEs.

O Sintufs seguirá acompanhando as decisões do Forgepe e cobrando que a UFS se alinhe às instituições que já reconhecem a legitimidade e a urgência da medida. Para o sindicato, esse é um passo fundamental na valorização da categoria e no cumprimento do acordo de greve construído coletivamente.