Fasubra reage à tentativa do MGI de alterar o acordo de greve

Na tarde dessa sexta-feira (27), durante a programação do Seminário Nacional, a Direção Nacional da Fasubra, representada por Marcelo Rosa e Vânia Helena, denunciou a alteração unilateral, por parte do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), na Minuta do Projeto de Lei (PL) que resultou dos acordos firmados na greve de 2024. A retirada de quatro pontos essenciais da proposta original foi duramente criticada, sendo vista como um desrespeito ao esforço coletivo da categoria e à Comissão Nacional de Supervisão de Carreira (CNSC), responsável pela negociação.

A exclusão de temas como a aceleração da progressão por capacitação, o reposicionamento de aposentados, a criação de novos cargos e o Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC) para Técnico-Administrativos em Educação (TAEs) é interpretada como uma ruptura direta dos acordos firmados durante as negociações da greve.

Vânia Helena destacou que a minuta elaborada pela Fasubra e aprovada pela CNSC seguiu rigorosamente o que foi acordado, enfatizando a seriedade e o compromisso dos trabalhadores com suas reivindicações. “Quando recebemos a proposta final, quatro pontos importantes foram excluídos, desrespeitando não só o acordo de greve, mas também o trabalho da Comissão Nacional”, afirmou a dirigente.

Os representantes da direção da Fasubra ressaltaram a dedicação da entidade durante os três meses de elaboração da minuta do Projeto de Lei, enfatizando que o documento refletia fielmente os compromissos assumidos nas negociações.

A reação da federação demonstra e reforça que a categoria não aceitará retrocessos e reforça a disposição para manter a pressão sobre o MGI até que todos os pontos acordados sejam respeitados.

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(Com informações e imagem da Fasubra)