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PARALISAÇÃO
Sintufs promove debate com Erickson Santos sobre situação orçamentária da UFS
Data de Publicação: 23/05/2025
O Sintufs promoveu na manhã desta sexta-feira (23) um debate com Erickson Santos, pró-reitor de Administração da UFS, para discutir os impactos dos cortes na Educação e a atual situação orçamentária da universidade. A atividade integrou a programação da paralisação nacional da categoria TAE.
A iniciativa surgiu em resposta à repercussão do Decreto 12.448/2025, que determina o corte de R$ 8,5 bilhões do orçamento da Educação. O Sintufs propôs o encontro como forma de aprofundar o entendimento sobre os efeitos dessa medida, tanto em âmbito nacional quanto na realidade da UFS.
Durante o debate, Erickson apresentou dados do orçamento da universidade para 2025 e explicou como a instituição vem lidando com a execução orçamentária. Ele destacou que o saldo disponível para o mês de maio já está zerado e que, neste contexto, a UFS tem priorizado os pagamentos de bolsas estudantis, auxílios e contratos com empresas terceirizadas.
Segundo o pró-reitor, as incertezas sobre os próximos meses impedem projeções seguras, e a gestão segue buscando alternativas para garantir o funcionamento da universidade e honrar seus compromissos.
Sobre o bloqueio de gastos imposto pelo governo federal, Erickson afirmou que ainda não há informações concretas sobre os impactos que isso poderá gerar na UFS. Ele informou que a expectativa é de que a reunião prevista para a próxima semana entre o presidente Lula, reitores/as das universidades e a Andifes possa resultar em novos repasses.
Erickson também elucidou as dúvidas levantadas pelos participantes, sobretudo sobre a atual situação financeira da instituição.
Taira Moreira, coordenadora do Sintufs, destacou a importância de que a universidade mantenha a comunidade acadêmica informada sobre a realidade orçamentária. Para ela, o acesso à informação é essencial não apenas para que técnicas/os, estudantes e docentes compreendam a situação, mas também para que possam se mobilizar e pressionar o governo federal diante dos ataques à educação pública.
O Sintufs seguirá acompanhando os desdobramentos da política orçamentária do governo e reforça seu compromisso com a defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade.