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ACORDO DE GREVE
Reunião com o Governo ignora acordo de greve e encerra negociações com TAEs
Data de Publicação: 23/05/2025
A reunião desta sexta-feira (23) entre as entidades sindicais da educação e o governo federal foi marcada por retrocessos e negativas em relação aos pontos centrais do acordo de greve firmado em 2024.
Mesmo após mais de um ano de espera, o governo se recusou a implementar itens acordados, ignorando o compromisso assumido com a categoria técnico-administrativa em educação.
Entre as negativas mais graves estão:
– recusa em conceder o reajuste linear de 9% para médicas/os e médicas/os veterinárias/os;
– rejeição ao reposicionamento de aposentadas/os do antigo PUCRCE para o plano do PCCTAE;
– negação da hora ficta nos hospitais universitários;
– recusa à implementação da jornada de 30 horas para toda a categoria, informando apenas que está em tratativas com o MEC sobre o conceito de “atendimento ao público”;
– descarte da carga horária especial no serviço público federal para profissões regulamentadas;
– nenhuma menção ou avanço nas discussões sobre o Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC).
Além disso, o governo anunciou de forma unilateral o encerramento do grupo de trabalho que tratava dos pontos de carreira, sem qualquer conclusão efetiva.
O único ponto confirmado foi a implementação das acelerações por capacitação, que já haviam sido aplicadas por diversas universidades. Trata-se de uma medida que o próprio governo sabia que causaria graves problemas administrativos se fosse revertida.
Vale ressaltar que a Fasubra convocou plenária para os dias 13, 14 e 15 de junho, onde discutirá os próximos passos da mobilização, incluindo a possibilidade de deflagração de uma nova greve.
O Sintufs reforça a necessidade de unidade e mobilização diante da postura de desrespeito do governo com a categoria. O acordo precisa ser cumprido.