Conquistas e Empoderamento: Mulheres na Ciência e na Luta por Igualdade

Neste mês, celebrando o Dia Internacional de Luta das Mulheres (8 de março), o Sintufs destaca a representatividade por meio das narrativas de mulheres que desempenham ou desempenharam papéis significativos na ciência da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

A série de matérias não apenas visa ressaltar a diversidade de talentos e habilidades presentes na comunidade universitária, mas também busca dar visibilidade ao trabalho muitas vezes negligenciado das mulheres em ambientes acadêmicos e profissionais.

Vamos conhecer um pouco das trajetórias profissionais de duas Técnicas-Administrativas em Educação (TAEs) e membros da atual gestão do Sintufs: Bryanne Araújo e Juliana Cordeiro.

Bryanne Araújo

Maria José Bryanne Araujo Santos é técnica de laboratório na área de Biologia, lotada no Departamento de Biologia, da UFS - Campus de São Cristóvão. Graduada em Ciências Biológicas Licenciatura pela mesma instituição federal de ensino, tem sua trajetória acadêmica marcada por contribuições no projeto de Iniciação Científica desenvolvidona  Embrapa Tabuleiros Costeiros, na área de Microbiologia do Solo.

Com o título de Mestra em Ciências pela Universidade Federal de Sergipe, Maria José Bryanne não apenas acumula conquistas acadêmicas, mas também se destaca por sua dedicação às pesquisas na área de Mutagênese. Atualmente, sua atenção está voltada para a avaliação de compostos genotóxicos, evidenciando a relevância de seu trabalho na compreensão dos impactos e potenciais riscos ambientais.

Juliana Cordeiro

Juliana de Carvalho Cordeiro, é a atual coordenadora geral do Sintufs e assistente administrativa na Comissão Interna de Supervisão (CIS). Graduada em Biologia pela UFS em 2001, aprofundou seus estudos ao obter o título de mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pelo Prodema/UFS em 2008. Durante sua graduação, destacou-se por sua pesquisa em ecologia reprodutiva de lagartos na restinga da Barra dos Coqueiros. No mestrado, sob a orientação do Prof. Dr. Celso Morato de Carvalho (INPA), concentrou-se na diversidade biológica de vertebrados terrestres de Sergipe.

Além de suas contribuições acadêmicas, Juliana participou ativamente de projetos de pesquisa de fauna em diversas regiões, incluindo a Serra da Guia, Serra da Miaba e o agreste sergipano. Sua dedicação à conservação ambiental também se reflete em seu envolvimento na implementação das unidades de conservação "Monumento Natural Grota do Angico" e "Refúgio da Vida Silvestre Mata do Junco". Paralelamente às atividades de pesquisa, Juliana atuou como docente em cursos de graduação e especialização em Sergipe e Bahia, além de desempenhar o papel de tutora EAD no curso de Biologia pelo CESAD/UFS.

Empoderamento

As trajetórias das servidoras não apenas destacam o profissionalismo e o comprometimento com o “fazer científico”, mas também se entrelaçam de maneira intrínseca à persistente batalha das mulheres pelo reconhecimento e pela participação plena em qualquer atividade e área que desperte seu interesse.