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AGE aprova manutenção do estado de greve e paralisações

Data de Publicação: 09/10/2025

O Sintufs realizou, na manhã desta quinta-feira (09), mais uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE). Por maioria dos votos, a categoria decidiu manter o estado de greve e seguir em mobilização, exigindo do governo federal o cumprimento integral do acordo de greve e reafirmando posição contrária ao projeto de Reforma Administrativa.

Durante a AGE, foram colocadas em votação duas questões relacionadas à atual conjuntura que afeta a categoria TAE e o serviço público, diante do cenário de descumprimento do acordo e do avanço do projeto de Reforma Administrativa. 

O primeiro ponto tratou da existência de mobilização suficiente na UFS para uma nova deflagração de greve ainda neste mês de outubro. Por unanimidade, a base deliberou que não há movimentação necessária, neste momento, para uma nova greve.

O segundo questionamento avaliou se a base concorda que a Fasubra deve liderar isoladamente uma greve nacional contra a Reforma Administrativa. A ampla maioria votou que a Federação não deve encabeçar sozinha uma greve dessa natureza.

Esses dois pontos foram apresentados em consonância com as discussões realizadas pela própria Fasubra Sindical, que vem consultando suas bases em todo o país. As respostas do Sintufs coincidiram com a maioria das universidades filiadas: as bases reconhecem a importância da luta, mas apontam que ainda não há mobilização suficiente para uma greve imediata e que a Federação não deve atuar isoladamente.

 A AGE também pré-aprovou, por unanimidade, a paralisação das atividades nos dias 28 e 29 de outubro, em protesto contra o projeto de Reforma Administrativa. Nesses dias, a categoria participará de mobilizações locais e de uma caravana a Brasília, onde ocorrerá a Marcha Nacional do Serviço Público Contra a Reforma Administrativa, marcada para o dia 29. 

 Interessadas/os em integrar a caravana podem manifestar interesse pelo e-mail “sintufs@fasubra.org.br”.

Em breve, o sindicato divulgará mais detalhes da programação e da logística de participação.

Ao final da assembleia, foram aprovadas três propostas de encaminhamento, também aprovadas por unanimidade. A primeira é cobrar da UFS um posicionamento público em defesa da jornada de 30 horas semanais. A segunda, pressionar a Reitoria a emitir uma portaria que garanta a implementação do RSC (Reconhecimento de Saberes e Competências), seguindo o exemplo de outras universidades que até já criaram comissões específicas para o tema. E a terceira, cobrar da UFS uma solução para o atraso dos salários das/os trabalhadoras/es terceirizadas/os da empresa Clarear, que vem ocorrendo de forma constante e desrespeitosa, com possibilidade de denúncia ao Ministério Público caso a situação persista.