19 de agosto: 12 anos do feminicídio de Danielle Bispo na UFS

Em 19 de agosto de 2013, a trabalhadora Danielle Bispo foi assassinada a facadas pelo ex-companheiro, dentro da cozinha do Resun da UFS, enquanto cumpria sua jornada de trabalho.

A universidade seguiu sua rotina como se nada tivesse acontecido. 

Essa omissão e violência institucional se prolonga até hoje: em 12 anos, nenhuma política foi construída para prevenir, enfrentar ou acolher mulheres em situação de violência.

O feminicídio continua atravessando a memória coletiva da nossa comunidade. Porque quando uma mulher é morta, todas sentimos o impacto. E sabemos que isso poderia ter acontecido com qualquer uma de nós.

No Brasil, em média, quatro mulheres são assassinadas por dia vítimas da violência de gênero. Não são números. São histórias arrancadas, projetos de vida interrompidos, famílias destruídas.

O Sintufs não esquece Danielle, nem deixa que o fato seja reduzido a um dado estatístico. Hoje (e sempre) denunciamos o machismo, cobramos da universidade responsabilidade e reafirmamos: seguiremos em luta até que nenhuma de nós tenha a vida interrompida pela violência.