Notícias

AGE

TAEs aprovam paralisação para o dia 28 e estado de greve a partir de abril

Data de Publicação: 25/03/2025

Na manhã desta terça-feira (25), os Técnico-Administrativos em Educação (TAEs) da UFS decidiram, em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), paralisar as atividades na sexta-feira (28) e entrar em estado de greve a partir de 1º de abril. 

Paralisação contra o descaso do governo e em defesa do PCCTAE

A paralisação do dia 28 acontece na data em que o governo federal deveria se reunir com as entidades sindicais para tratar da reestruturação do Plano de Cargos e Carreiras dos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE). No entanto, a reunião foi cancelada unilateralmente, impedindo o debate sobre pautas essenciais, como a regulamentação da jornada de 30 horas.

Diante desse impasse, os/as trabalhadores/as reafirmam a necessidade de cumprimento integral do acordo firmado na greve de 2023 e a valorização da categoria. A paralisação do dia 28 tem como principais reivindicações a reestruturação do PCCTAE, o Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC), a jornada reduzida, o reajuste salarial isonômico, o redimensionamento da força de trabalho, a inclusão dos TAEs na reitoria e o reposicionamento dos aposentados. 

Na programação de mobilização haverá pnafletagem, seguida de café da manhã e debate.

Estado de greve e a demora na MP 1286/2024

O estado de greve aprovado reflete a crescente insatisfação da categoria, especialmente diante da lentidão na tramitação da Medida Provisória (MP) 1286/2024 e da falta de avanços nas negociações com o governo federal. A MP afeta diretamente os TAEs, que aguardam medidas concretas para suas demandas.

O Sintufs mantém o a e convoca a categoria a permanecer atenta e engajada na defesa de seus direitos.

Situação dos planos de saúde e negociações da Unimed

Durante os informes da AGE, o coordenador do Sintufs, Wagner Vieira, atualizou a categoria sobre as tratativas entre a Unimed e os hospitais descredenciados. A operadora segue negociando a retomada de parcerias, principalmente com a Rede D’Or, proprietária do Hospital São Lucas em Sergipe. 

O sindicato orienta os/as conveniados/as/es a não cancelarem seus planos neste momento, pois há possibilidade de tombamento para outra operadora. O tombamento, nesse caso, é a transferência coletiva dos usuários de um plano para outro, garantindo a preservação de alguns benefícios adquiridos, entre eles a questão da carência. Quem cancelar o contrato antes da migração perderá esses benefícios e poderá ter que cumprir novos prazos para atendimentos e procedimentos médicos.

Apesar das negociações com a Unimed, o Sintufs avalia minuciosamente propostas de outras operadoras de saúde, buscando alternativas mais vantajosas para a categoria. Uma nova assembleia será convocada na próxima semana para discutir e deliberar sobre essa questão.