TAEs da UFS decidem pela continuidade da greve em AGE realiza nesta terça (18)

As técnicas e os técnicos-administrativos em Educação (TAEs) da Universidade Federal de Sergipe (UFS) se reuniram nessa manhã em mais uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) do Sintufs. Durante a reunião, foi aprovada, com maioria dos votos, a continuidade da greve, com exigência de mais uma rodada da mesa de negociação com o governo federal.

Proposta do Governo

Na última proposta apresentada, o governo manteve os termos anteriores que já haviam sido rejeitados pela categoria. A oferta, feita no último dia 11, consiste em 0% de reajuste salarial em 2024, com a única mudança sendo um acréscimo de 0,1% no step em 2026. A propositura é detalhada da seguinte forma:

- Proposta do governo na mesa do dia 11/06/2024: 
* 2024: 0% de reajuste salarial
* 2025: 9% de reajuste salarial (em janeiro) – step para 4,0%
* 2026: 5% de reajuste salarial (em abril) – step para 4,1%
* Correlação para o nível E: A36%, B40%, C50%, D61%
* Regras do RSC em 6 meses com efeito em 2026.

Motivos para a continuidade da greve

Na AGE, a proposta foi vista como uma afronta à luta de mais de 90 dias empreendida pelos TAEs. A manutenção da greve é motivada, sobretudo, pela insatisfação com a desconsideração da reposição das perdas salariais acumuladas nos últimos nove anos e pela exclusão dos aposentados das melhorias oferecidas.

Como encaminhamento, além da continuidade da greve, a base aprovou a exigência de uma nova mesa de negociação, onde serão reivindicados a criação de um Grupo de Trabalho (GT) sobre o Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC), com o objetivo de sistematizar a proposta e implementá-la em abril de 2026, e o aumento do step para 4,3%.

Outras deliberações

Além das decisões sobre a greve, a AGE também aprovou, por unanimidade, a publicação de uma moção de apoio às assistentes sociais da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), que vêm sofrendo assédio da gestão da assistência estudantil por terem aderido ao movimento grevista.